Sobre o
patético caso do deputado Natan Donaton cujo inútil mandato foi salvo, na
encolha, por 131 votos contra e 41 abstenções, que, no caso significam
exatamente a mesma coisa, só resta uma determinação dupla: 1 – fim imediato do
voto secreto 2 – cassação automática de
qualquer parlamentar condenado em sentença transitada em julgado.
Depois de uma discurso miserabilista, patético
do parlamentar de Rondônia, condenado em todas as instâncias de justiça por ter
roubado 8 milhões de reais na Assembleia Legislativa de seu estado, o sindicato
secreto dos parlamentares corruptos decidiu aliviar simbolicamente seu
coleguinha dando-lhe essa vitória “moral” imoral e cobrindo de vergonha a Câmara, inclusive os 233 deputados que como eu votaram pela sua cassação.
Vitória inútil pois Donaton
ficará em cana do mesmo jeito e não exercerá o mandato que lhe foi preservado, apenas quiseram
dar uma vitória simbólica à corrupção e, perversamente, contribuir para a desmoralização ainda maior
do legislativo.
Fica clara a razão que tinha o STF –que defendi
na tribuna-- em relação a obrigação
automática que tem a mesa da Câmara de cassar de ofício o mandato de quem foi
condenado em última instância, se tivesse feito isso ou se já tivesse colocado
em pauta a votação do voto aberto essa vergonha teria sido evitada.
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