A crise do PV é muito grave. Mas crise é também sinônimo de transição e de oportunidade. Ontem tivemos em São Paulo uma reunião muito representativa que definiu alguns pontos para a superação da crise, sem vencedores nem derrotados. Lá estava Marina, Gabeira, Feldmann, Aspásia, Sérgio Xavier, Bruzadim, a esmagadora maioria dos deputados federais --do Rio de Janeiro estávamos Dr Aloísio e eu-- a quase totalidade dos deputados estaduais de São Paulo, os vereadores do Rio Sonia Rabello e Edson, prefeitos, a Juventude Verde, dirigentes de quase todos os estados, até dos mais distantes como o Acre. Nos corações e mentes de todos um único propósito: a transição democrática verde. Eis nossas propostas:
1 – Promover de imediato, em convenção, apenas para esse propósito, o estabelecimento de cláusula estatutária limitando em 2(dois) anos, sem direito à prorrogação ou reeleição, o exercício da presidência quer a nível municipal, estadual ou nacional. Promover assim a “despresidencialização” do Partido.
2 – Dar segurança jurídica ao Partido nos estados onde houve uma performance digna, até a realização de convenções estaduais. Renovar a direção do Partido nos estados altamente problemáticos: Rondônia, Amazonas e Mato Grosso.
3 – Promover uma campanha nacional de filiação e de recadastramento de filiados iniciando o processo de construção do partido-rede para o futuro. Iniciar, a nível local e estadual, o processo de eleição de dirigentes e delegados pelos filiados. Fique claro que a implantação das eleições por filiados, em todos os níveis, com plena participação dos verdes via rede social específica, é um objetivo a ser alcançado embora não necessariamente na sua plenitude neste período. O importante é iniciar a caminhada.
4 – Instituir uma comissão de negociação entre partes em conflito para acertar os detalhes do processo e harmonizar os ânimos.
5 – Realizar os Seminários estaduais e nacional sobre O PV dos anos 10 e o Congresso Programático, incorporando ao Programa Partidário o acervo programático da campanha de 2010.
6 – Celebrar a Convenção Nacional, com objetivo de eleição do novo Conselho Nacional, em tempo hábil para o final do prazo de filiação com vistas às eleições de 2012.
Fique muito claro que o pretendido pelo movimento Transição Democrática no PV é sensato, razoável e viável. Que não é contra ninguém mas a favor de todos os verdes e tem como objetivo primordial abrir o Partido à sociedade que, em 2010, brindou-o, através da candidatura Marina, com quase 20 milhões de votos e 20%. Não querer levar em conta esse legado representaria não nos respeitarmos a nós mesmos.
Bola pra frente!
O PV tem que resolver seus problemas internos o mais rápido o possível já que ano que vem teremos eleições. Quero um PV forte!
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