Na área de Itacaré, Bahia, o governo petista pretende implantar um gigantesco complexo siderúrgico, que irá impactar de forma duradoura esse paraíso ecológico. Um dos que se mobilizam para resistir e que teve, até agora, uma atuação sóbria e discreta, foi o nosso candidato a vice Guilherme Leal, auxiliado por Fábio Feldmann, advogado ambientalista e candidato do PV ao governo se SP.
O troco veio na forma de uma “denúncia” ao IBAMA, que foi vistoriar a propriedade de Leal, onde estava sendo implantada uma canaleta para colocação de rede elétrica. Não foi cortada uma única árvore! A propriedade, para qualquer pessoa que veja as imagens, é nada menos que um paraíso ecológico. Quem tem familiaridade com a ação de fiscais corruptos do IBAMA --aqui no Rio a Polícia Federal já prendeu vários deles praticando extorsão e acabaram afastados-- sabe que uma das técnicas elementares é na ausência de qualquer desmatamento, mencionar no relatório uma figura passe-par-tout, tipo “alteração de paisagem”, que se aplica a toda uma gama de situações, inclusive um chalé cercado de árvores, que pra todos efeitos “altera paisagem”.
Na imaginação de quem lê forma-se, ato contínuo, a imagem de uma baita devastação, quando, no caso, não houve remoção de uma única árvore mas, de menos de um metro de largura de vegetação rasteira, logo recomposta e, sendo Leal um homem super cauteloso, cercada de todos os cuidados legais cabíveis.
Na imaginação de quem lê forma-se, ato contínuo, a imagem de uma baita devastação, quando, no caso, não houve remoção de uma única árvore mas, de menos de um metro de largura de vegetação rasteira, logo recomposta e, sendo Leal um homem super cauteloso, cercada de todos os cuidados legais cabíveis.
Seria tudo uma piada não fosse a manupulação eleitoreira patente do IBAMA, como instrumento de intimidação e retaliação política, com a conseqüência perversa de desmoralizar o órgão num momento em que é atacado pela investida comuno-ruralista contra o Código Florestal.
Vejam como se dá esse tipo de coisa: 1) Uma “denúncia” de esquemas ligados a um deputado ficha suja do PT vinculado ao projeto siderúrgico. 2) Uma vistoria com relatório feito em termos ambíguos 3) Acionamento de um notório colunista de imprensa marrom para “levantar a lebre” 3) Trasbordamento da notinha para a pauta da imprensa séria, na forma de matéria, sem apuração in loco, naquele consagrado tom sibilino de suspeição a priori, buscando tratamento negativo equânime de todos candidatos, na cultura da Folha, sinônimo de independência 4) Extravasamento da coisa para a net, onde esquemas clandestinos de difamação terão livre curso.
Quando as imagens do local aparecerem e a documentação for disponibilizada ficará patente o ridículo patético da denúncia. Será a hora de acionar junto ao TRE por crime eleitoral os responsáveis, inclusive os do IBAMA, que tenham sido politicamente instrumentalizados, sem prejuízo das ações criminais e cíveis que couberem.
E o foco deverá rapidamente se deslocar ao megaprojeto siderúrgico do governo petista, que periga de fato provocar uma devastação ambiental numa escala impensável naquele paraíso ecológico.
E o foco deverá rapidamente se deslocar ao megaprojeto siderúrgico do governo petista, que periga de fato provocar uma devastação ambiental numa escala impensável naquele paraíso ecológico.
Por outro lado a ação dos esquemas “sujos” da campanha concorrente também tem o ensejo de servir como termômetro do nosso crescimento. Sempre que eles entram em ação nos indicam que, no tracking sofisticadíssimo que fazem, Marina cresce assustadoramente.
Quanto à Folha, fica aqui uma humilde sugestão: olhem as imagens, vejam a situação “in loco”, apurem o contexto, o que está trás, e façam reportagem de verdade e não matérias pouco apuradas, ambíguas com manchetes que produzem o efeito desejado pelos mentores das campanhas sujas.
E a campanha prossegue:
A armação inclui uma foto aérea de um pseudo ambientalista, que em breve será desmascarado, que mostra uma área antiga de vegetação rasteira onde anteriormente havia uma plantação de mandioca e, depois da compra da propriedade por Leal, um paisagismo de samambaias, que agora estava sendo remanejado. A própria foto apresentada como "prova" do suposto desmatamento mostra perfeitamente o contexto e o ridículo da "denúncia": as árvores no local estão todas de pé e o que foi removido foi simplesmente vegetação arbustiva e capim. Só conferir:
Quanto à Folha, fica aqui uma humilde sugestão: olhem as imagens, vejam a situação “in loco”, apurem o contexto, o que está trás, e façam reportagem de verdade e não matérias pouco apuradas, ambíguas com manchetes que produzem o efeito desejado pelos mentores das campanhas sujas.
E a campanha prossegue:
A armação inclui uma foto aérea de um pseudo ambientalista, que em breve será desmascarado, que mostra uma área antiga de vegetação rasteira onde anteriormente havia uma plantação de mandioca e, depois da compra da propriedade por Leal, um paisagismo de samambaias, que agora estava sendo remanejado. A própria foto apresentada como "prova" do suposto desmatamento mostra perfeitamente o contexto e o ridículo da "denúncia": as árvores no local estão todas de pé e o que foi removido foi simplesmente vegetação arbustiva e capim. Só conferir:
Campo de futebol, arvores de pé e area que está sendo replantada com arbustos. "Crime ambiental" isso???? |
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