O derretimento do Ártico: como negar o óbvio? |
Existe atualmente uma enorme quantidade de dados e estudos científicos sendo constantemente produzidos, no âmbito do IPCC (O Painel Intergovernamental para as Mundanças Climáticas da ONU) e também de outras instituições, e as suas constatações são sistematicamente revistas por novas pesquisas, ainda mais alarmantes que as anteriores, que tendem a confirmar os piores cenários. Atualmente, o IPCC constata que as emissões mundiais de gases de efeito estufa (GEE) ultrapassaram o cenário mais pessimista de 2000. O problema das geleiras do Ártico, dos Andes e do Himalaia, em particular, aparece hoje como muitíssimo mais grave que na época em que a primeira edição deste livro foi publicada, em 1999. Elas estão derretendo numa velocidade bem superior à prevista em estudos mais antigos.
O que preocupa em relação ao Polo Norte são previsões que dão conta da possibilidade de seu derretimento total durante o verão, já em 2025. Pior ainda, estima-se que esse derretimento irá liberar na atmosfera quantidades enormes de metano depositadas há milênios sob o gelo. O metano contribui 21 vezes mais para o efeito estufa que o CO2.
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O texto que você acabou de ler faz parte do livro "Ecologia Urbana e Poder local", em sua versão revista e atualizada, que será lançado no dia 16 de agosto, às 19 hortas, na livraria Argumento, no Leblon)
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