08/01/2015

Prestação de contas do mandato 1: atuação em relação à segurança

Inicio hoje a prestação de contas do meu mandato de deputado federal que se encerra no dia 31/1.

 Diferentemente dos meus quatro mandatos de vereador quando fui principalmente um legislador, esse mandato federal --ser um dentre 513 deputados federais, numa casa onde há pouco espaço para aprovação de leis de iniciativa parlamentar, sobretudo de membros de pequenos partidos--  foi principalmente de vocalização nacional (e internacional) de determinadas ideias, um forte trabalho nas duais  comissões que integrei permanentemente, a Mista de Mudanças Climáticas e a de Relações Exteriores e Defesa e de grandes embates como o do Código Florestal.

Vou apresentar aqui meu trabalho e posicionamentos sobre os temas de 1 – Segurança 2 – Mudanças Climáticas 3 – Energia Solar 4 – Reforma Política 5 – Reforma dos Estado 6 – Micro e Pequenas empresas 7 – Defesa do Código Florestal 8 – Solidariedade Internacional, procurando englobar neles alguns outros temas correlatos. Inicio hoje com o tema

SEGURANÇA

 Propugnei incansavelmente na tribuna da Câmara as propostas de segurança que propus na campanha de 2010: criar condições para a dedicação exclusiva dos policiais à segurança pública, com salário digno – financiado, em parte,  por um fundo nacional – adestramento permanente para uma polícia de qualidade, policiamento ostensivo, a pé,  fim da “progressão de pena” para bandidos assassinos e necessidade de atuação proativa do governo federal, atualmente quase totalmente omisso deixando a bomba nas mãos dos estados.

 Também me envolvi em fortes debates sobre a política de drogas que considero um desastre. Numa Câmara onde uma clara maioria prefere um discurso demagógico e a atitude da avestruz que enterra a cabeça na areia, fui uma das raras vozes que defendeu uma política mais inteligente, que reduza o a mortandade e o sofrimento da guerra civil das drogas,  e solape a base logística  imensa da bandidagem –a droga ilegal--  e deixe de enganar e infantilizar a população com um discurso e uma política fadada ao pior fracasso, geradora de mais mortes, encarcelamento em massa e sofrimento.

 Foi um notável exercício de remar contra a maré mas em nenhum momento em arrependo, penso que fiz a coisa certa. Um dia vai frutificar.

 Meus adversários e a imprensa tem dificuldade de classificar minha posição sobre segurança, que se distancia ao mesmo tempo das posições clássicas de direita e de esquerda. Critico ao mesmo tempo histeria por legislações anti-drogas mais “severas” que punam os usuários mas, por outro lado,  defendo “linha dura” contra o banditismo armado e violento. Quero uma polícia mais eficiente, bem paga e com dedicação exclusiva. Não acredito que a criminalidade seja simplesmente uma consequência da desigualdade social nem tenho a menor complacência com o banditismo como “vitima da sociedade”. Defendi incessantemente a tese de que a segurança não é nem de direta nem de esquerda e que precisamos ser práticos e nos basear no que deu certo noutros lugares. Por isso me interessei  e levantei a discussão sobre experiências como a de Bogotá e de algumas grandes cidades norte-americanas.

Alguns links para os principais discursos na tribuna da Câmara e blogs sobre o assunto:


1 - Reforma da polícia

Tribuna:

http://youtu.be/7o1A63H69cUv O papel das Forças Armadas

http://youtu.be/Lh_zlm_GID4 Reforma da policia

http://youtu.be/aAzRLfIjhM4 Os autos de resistência, o caminho do meio

http://youtu.be/7HsrJeunGIA Nova crise de segurança no Rio

http://youtu.be/rfQwsDYH5S0  Profunda reforma na PM

http://youtu.be/eGIBP3ZecWc  A morte da juíza Patrícia Acioli

http://youtu.be/s3dTHD6B6WY A PEC 300 e as greves na segurança pública

Blog:







Politicas de drogas:

Tribuna

http://youtu.be/YMNPjuJtoTM Nova lei de drogas: um erro maior 2

http://youtu.be/JaBuNs-p314 Nova lei de drogas: um erro maior 1

http://youtu.be/KLW4RdROMrU  UPP, tráfico, politicas de drogas. Legalização?

Blog




Maioridade Penal


Um comentário:

  1. A pergunta que me faço é :como controlar a circulação de dinheiro advindo das drogas no sistema bancário Se este dinheiro for identificado e controlado uma boa parte do tráfico de drogas fica estranguladaUm bom 2015 prá você e todos os seus Pleno de amor,saúde e pazHelenice Maria Reis Rocha

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