Francamente não sei o que ficou pior se a emenda ou o soneto no caso do Lula com a suposta adúltera iraniana Sakineh Ashitiani, mãe de dois filhos e condenada à morte por lapidação (apedrejamento). Primeiro pareceu, como no caso dos presos políticos cubanos, se posicionar a favor do "estado de direito" teocrático (vamos respeitar as leis se não vira esculhambação) agora pareceu dar se conta da enormidade da coisa e resolveu “oferecer asilo” à coitada --que bonzinho, nosso Lula-- na base do “jeitinho brasileiro” e rendendo homenagens a Ahmadinedjad e ao regime fascista teocrático. Disse Lula:
“É muito difícil o que estou falando aqui porque estou falando da soberania de um país. Tenho que respeitar as leis de um país, mas, se vale minha amizade e o carinho que tenho pelo presidente do Irã e pelo povo iraniano, se essa mulher está causando incômodo, nós a receberemos no Brasil de bom grado”
Bem, aqui descobrimos, estarrecidos, que Lula 1) “respeita” uma lei que prevê que mulheres adúlteras sejam enterradas até o pescoço e depois apedrejadas na cabeça até a morte. 2) que tem “amizade” e “carinho” pelo sinistro fanático religioso que gere a ditadura teocrática e suprime liberdades e direitos humanos elementares do povo iraniano além de fomentar o terrorismo internacional e a proliferação nuclear. 3) que, no entanto, está disposto a resolver o problema de imagem que o caso criou para ambos 4) que pra isso temos o “jeitinho brasileiro”: ô Ahmadi, manda pra cá a mocreia que damos um jeito nisso!
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