Nos seis
meses que se seguiram à posse de Bolsonaro, ao incitamento político –que cresceu
mais ainda-- se juntou o desmantelamento
das instituições de “comando e controle” como o IBAMA(que já vinha com um grave
problema de carência de efetivo) e ICMbio, a tentativa de desmoralização do INPE, bem como, de uma pletora de normas,
decretos e outros atos legais de proteção às florestas. Agravaram-se as ameaças
e as violências contra servidores públicos da área ambiental e o próprio
presidente --incorrendo em crime de responsabilidade-- anunciou que coibiria a destruição de
tratores, barcaças de garimpo e outros equipamentos de desmatamento e poluição
criando um obstáculo ainda maior ao combate prático ao desmatamento que, no
caso da Amazônia, se dá principalmente em florestas públicas sem destinação mas
também em unidades de conservação. Seus responsáveis são na sua maioria
grileiros que ocupam essas áreas para desmatar, valorizar e vender, colocando
uma pecuária de baixíssima produtividade para representar a posse da área
apropriada e subtraída ao patrimônio público.
Analisando estado por estado, o mais atingido,
conforme vem acontecendo há anos, é o Pará com 3862 km2 desmatados num aumento
de 42% em relação ao ano anterior. Em termos relativos os maiores percentuais
de desmatamento ocorreram em Roraima e no Acre, respectivamente 216% e 55%.
Chama a atenção o caso do Amazonas porque ainda é um estado carbono negativo (junto com Amapá e Roraima) onde o desmatamento está se instalando com grande velocidade e intensidade. Já atinge a 1421 km2 num aumento de 36% em comparação com o ano passado e 15% em relação ao ano de maior desmatamento na Amazônia, neste século, 2004.
O desmatamento no Amazonas se dá principalmente no sul e tem um vínculo claro com modalidades de banditismo e tráfico, inclusive com a presença de narco-terroristas provenientes de países vizinhos.
O desmatamento no Pará, embora em termos absolutos o mais alto, com um aumento de 41% em relação ao ano passado ainda está 56% abaixo desse ápice de 2004.
Chama a atenção o caso do Amazonas porque ainda é um estado carbono negativo (junto com Amapá e Roraima) onde o desmatamento está se instalando com grande velocidade e intensidade. Já atinge a 1421 km2 num aumento de 36% em comparação com o ano passado e 15% em relação ao ano de maior desmatamento na Amazônia, neste século, 2004.
O desmatamento no Amazonas se dá principalmente no sul e tem um vínculo claro com modalidades de banditismo e tráfico, inclusive com a presença de narco-terroristas provenientes de países vizinhos.
O desmatamento no Pará, embora em termos absolutos o mais alto, com um aumento de 41% em relação ao ano passado ainda está 56% abaixo desse ápice de 2004.
O estado do
Amapá, além de ser o de menor desmatamento, em termos absolutos: apenas 8 km2
também é um dos três em que o desmatamento diminuiu nesse período com uma queda de
67% em relação a 2018 e 83% em relação a 2004. No Maranhão também houve uma
redução do desmatamento 15% em relação ao ano passado e 72% em relação a 2004.
O caso de
Rondônia é curioso pois o seu governador, junto com o do Acre e de Roraima,
forma o trio mais afinado com o governo Bolsonaro mas, ao contrario dos outros
dois, em Rondônia os números do PRODES mostraram uma redução do desmatamento de
5% e de 68% em relação a 2004. Em termos absolutos, a ordem decrescente em volume absoluto desmatado, em 2019 dentre os estados amazônicos, é: Pará, Mato Grosso
(onde há um forte desmatamento legal), Amazonas, Roraima, Acre, Roraima, Maranhão,
Tocantins e Amapá.
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