No primeiro turno já votei no Eduardo Paes 25 portanto
não precisei superar nenhum dilema para reiterar meu voto no segundo.
A situação
do Rio é terrível e o último que precisamos é um total desconhecido surfando
uma onda de autoritarismo. Já entrou na campanha ameaçando da voz de prisão ao
adversário no debate. Passou a mão da cabeça dos brucutus que depredaram uma
placa em homenagem a Marielle Franco. Tem
diversas histórias que ilustram práticas não condizentes com seu discurso
moralista. É inexperiente.
Pelo
menos o Eduardo é o que é. Conheço bem. É um jovem político tradicional, andou
metido em más companhias –boas também-- trocou de partidos trocentas vezes e já vi
cometer diversos erros políticos e administrativos por pressa, precipitação.
Mas é inteligente, ama o Rio, tem uma visão cosmopolita do papel do Rio no mundo, se preocupa com a questão ambiental
e climática, conversa bem com os trabalhadores e o empresariado com a direita e
a esquerda. É um pé de boi para trabalhar. É o melhor para tentar tirar o Rio de
Janeiro do buraco sem fim em que estamos metidos.
OK, pode
ter convivido cordialmente com o Cabral e o PT mas não consta nenhum envolvimento
seu nas respectivas roubalheiras. A Lava Jato foi muito eficiente no Rio e de todos
os delatores premiados nenhum o acusou do tipo de corrupção que rolava com a
turma do Cabral.
Gastos não declarados de campanha eram algo absolutamente generalizado
na política brasileira, é bom que acabem, como também o auxilio moradia para quem é
proprietário de imóvel na mesma cidade. Vejo essas como práticas irregulares do “jeitinho
brasileiro” que devem ter fim. Não estão –no que pese a confusão fomentada pela mídia-- na mesma categoria daqueles esquemas de desvios bilionários
para gastar em joias ou assegurar a permanência perene no poder.
Nesse
contexto e considerada a situação dramática do Rio precisamos de um governador
experiente, trabalhador, corajoso, que conheça como funciona a política
fluminense até para poder neutralizar seus entraves mais negativos. Um governador que tenha
uma boa estrela, amplo relacionamento político nacional e internacional. E que seja “pé quente” pois o Rio vai precisar
de muita sorte para sair do perrengue histórico em que nos meteram.
Por tudo
isso, e com os olhos bem abertos, sou mais o Eduardo 25 para a missão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário