01/05/2011

PV do Rio em peso na Transição Democrática!

Marina Silva propugnando a ampliação do nosso Partido!








Cerca de quinhentos verdes no IAB no ato da Transição Democrática



Cerca de 500 verdes participaram do encontro da Transição Democrática, domingo primeiro de maio,  no IAB.  Presentes à mesa Marina Silva, Fernando Gabeira, Alfredo Sirkis, o deputado federal deputado Dr Aloísio, os deputados estaduais Aspásia Camargo e Xandrinho, os vereadores Sonia Rabello, Dr. Edison da Creatinina e Paulo Messina, representando os parlamentares do interior o vereador Baianinho, de Barra Mansa.

 Foi uma tranqüila demonstração de força de nossa proposta: um partido democrático, renovado, capaz de canalizar o imenso potencial desperto pelos 20 milhões de votos da campanha de Marina. Queremos a limitação dos mandatos presidenciais ao máximo de dois anos, regras claras quanto às executivas estaduais provisórias com o fim de quaisquer decisões “ad referendum” , eleições para os conselhos municipais, atualização programática e convenção nacional ainda este ano.

No Rio iremos dar partida ao processo de eleição dos conselhos municipais fazendo um recadastramento de filiados, uma campanha de novas filiações, uma ampliação das redes e campanhas para escolha dos novos dirigentes pelo voto dos filiados. O PV irá para as eleições municipais nos municípios do estado do Rio de Janeiro, em 2012,  com direções locais eleitas e não mais pura e simplesmente nomeadas de cima para baixo. Esse processo ajudará na mobilização do partido e na construção de candidaturas para prefeitos e nominatas de vereadores nos nossos municípios fluminenses.  

Um comentário:

  1. Caro Sirkis,

    Queria, ainda que com uma certa demora, dar um feedback do evento do primeiro de maio. Foi a primeira vez que entrei num encontro partidário de livre e espontânea vontade (sem estar a trabalho), com um olhar analítico de quem considera a hipótese de se filiar ao partido para interferir no momento único para a cidade do Rio de Janeiro. Por isso fiquei motivado a partilhar uma visão com vocês.

    Não enxerguei uma a crise interna dno PV. Até em comparação pela encrenca atual de outros partidos, há bastante tranquilidade. Mas tem uma questão que me chama muita a atenção que é de construção de marca. Entendi que há um conteúdo programático desenvolvido na campanha da Marina que se deseja ajustar e partilhar pelo partido. É uma boa iniciativa, mas não tenho certeza se suficiente.

    Pela leitura de branding, um conteúdo como esse é consequência de valores de marca, no entendimento que “brand is an engineered perception made up of the name of an organization and the personality (organization’s products, services and perceived attributes) that goes with it“ (Margot Wallace). Portanto, essa adaptação de um programa de campanha para um programa de partido, no meu entender, deveria ser feita a partir desse prisma de marca que define o que significa "uma forma nova de fazer política" - se é que essa é, efetivamente, a melhor definição para a atuação do PV.

    Por que se for essa a definição, vejo problemas de aplicação do conceito.

    Por exemplo (e sem crítica alguma): o evento começou com mais de uma hora de atraso, como se fosse a coisa mais normal do mundo ("os caciques estão chegando", ouvi num determinado momento). Por muito tempo as pessoas esperaram em pé e nada foi servido a elas. Não me sugere "uma forma nova de fazer política". Da mesma forma que a distribição das pessoas na mesa, por relevância, do centro para a extremidade ou a própria dinâmica de discursos não me sugere "uma forma nova de fazer política". A apresentação do evento pelo Sirkis sintetizou os pontos mas que acabaram não sendo fechados no final com um road map do que aconteceria a partir daquele dia.

    Gestão de marca é um norte conceitual, produção de sentido consensual e partilhado, de quais valores devem estar envolvidos no processo de eleição dos conselhos municipais, no recadastramento de filiados, na campanha de novas filiações, na ampliação das redes e campanhas para escolha dos novos dirigentes pelo voto dos filiados. Essa deveria ser a prioridade. Nesse caso, a ordem dos fatores realmente altera o produto e define a qualidade das novas filiações e o seu alcance.

    Se quiserem podemos falar mais sobre isso.

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